12 setembro, 2007

a paixão da minha adolescência

não foi a primeira, tive com toda a certeza várias até aquela, costumo dizer que o paulo filipe foi a paixão da minha adolescência. Foram dez meses sónicos. começou quando andava no nono ano, sobreviveu às férias e continuou no liceu.

um dia pedimos para o conhecer, eu e a minha melhor amiga e companheira de todos os momentos; outro para tirar uma fotografia e; conversa puxa conversa lá conseguimos conquistar um espaçinho pequeno no seu mundo. procurá-lo com os olhos e o coração nas mãos nos intervalos ou os olhares contabilizados e trocados eram uma constante. não correspondido, declaradamente. o primeiro rapaz por quem chorei. o primeiro rapaz por quem não jantei, pela primeira vez. o rapaz que, não gostando de basquete, me fazia ir ver os jogos e até me deixou o bichinho que me levou depois a jogar. o rapaz que adorava, há muito tempo, uma das minhas rivais na altura e que hoje é das minhas melhores amigas.

um dia vi-o chorar. uma dia percebi que se não fosse uma era outra, mas nunca eu. um dia desisti e deixei de querer gostar de quem não gostava de mim.

sei dele. na verdade encontrei-o no verão passado. ele não estava certo de mim nem do meu nome. e eu disse-lhe, que mau, que mau, que eu tinha sido apaixonada por ele e ele não se lembrava de mim. os nove anos que separavam a nossa adolescência fizeram-no arrepender-se um bocadinho de não se lembrar de mim, mas eu fiz questão de vir embora sem trocar o número de telefone sequer. atrás das costas. sem mais nada.

fomos mantendo contacto, a partir do hi5 e à custa do msn e voltamos a ver-nos o ano passado no jantar de ex-alunos da escola onde andamos e desde então mas nunca mais falámos.

e embora mantenha a forte lembrança e tudo o que representou para mim, a magia, que era ainda adolescente, dissipou-se, no mundo dos adultos que hoje somos.

(e filipe é um dos meus nomes preferidos desde então!)

a minha primeira paixão

Sim, lembro-me da minha primeira paixão (ou já seria amor?) Eu tinha 12 anos, ele também. Chamava-se Hugo Gomes e tinha uns olhos castanhos lindos, um sorriso rasgado e umas covinhas nas bochechas que me deixavam completamente de rastos... Era meu colega de turma e andámos um ano inteiro a "seduzir-nos" mutuamente sem nada ter acontecido. Lembro-me que sempre que ele olhava para mim, sentia uma coisa tão estranha, mas tão estranha, que ficava apática e sem conseguir balbuciar uma palavra. Talvez fossem borboletas na barriga, quem sabe...
Pediu-me uma vez em namoro e eu recusei, por vergonha. Tão inocentes que éramos... ainda hoje guardo a folha de papel onde ele escreveu em letras enormes que me amava.

Não sei dele, perdi-lhe o rasto há muito tempo. Mas ainda me lembro todos os anos do seu aniversário: 3 de Agosto.

A minha 1a Paixão



Lembro-me da primeira paixão. Joana R. é o nome dela! Era colega de turma e morava ao pé da escola! Não sei o que mais me atraiu nela, talvez os olhos, talvez o sorriso. Era criança e não sabia o que era sentir algo (para além de dor é claro). Talvez com pormenores, ela marcou a maneira como vejo as pessoas. Nunca lho disse, nem nunca assumi tal paixão!

Depois de ver este filme, recordei o passado... Soube bem!

Lembras-te da tua primeira paixão?

17 agosto, 2007

Aquecimento global....

Estamos em pleno Agosto e o clima continua instável...
Já não há estações como antigamente. Quase que posso dizer que ainda sou do tempo em que tirava férias no Verão e o clima não me surpreendia e sabia sempre que roupa colocar na bagagem.
Agora quando se vai de férias, o melhor mesmo é ir prevenido quer para a chuva, quer para o calor.
Ainda no passado feriado, fui até Sesimbra para aproveitar um belo dia de praia (esperava eu), e até levei o chapéu de sol, mas o que acabou por me fazer falta, foi o chapéu de chuva :D
Afinal a que é que se deve esta instabilidade climatérica?
Sinceramente não sei... Não sei se estamos a caminhar para a idade do gelo, se para a do fogo... Só sei que continuamos demasiados inconscientes nos nossos actos para com o nosso planeta.

19 julho, 2007

a natureza conspira

A maior célula do corpo humano é o óvulo e a célula mais pequena é o espermatozóide. Isto quer dizer muita coisa.

09 julho, 2007

Life Lessons

The difference between school and life?
In school, you're taught a lesson and then given a test. In life, you're given a test that teaches you a lesson.

08 julho, 2007

Beleza disfarçada



Podem já ter visto este "vídeo". Mas mais uma vez não faz mal a ninguém. Podem revê-lo as vezes que for preciso até acharem que é verdade. Não é por acaso que ganhou um Grand Prix de Viral, e mais tarde o Grand Prix de Film. Isto só em Cannes. Claro que depois vêm os ghosts (este e aquele talvez com mais sucesso).

(Peço desculpa a quem não se interesse por publicidade, mas este é o meu meio)

28 junho, 2007

Bloqueio Macho

(Este, Sónia, não estava na listagem que tu viste. Entretanto a lista foi aumentando)

No decorrer da última viagem, fui acusado de estar sempre do lado dos homens. A qualquer disputa, eu estaria sempre a proteger os meus congéneres masculinos. Não percebo qual é o stress. Sou homem! As mulheres também não se protegem umas as outras? Quando um grupo de mulheres cria o seu escudo e se protegem contra qualquer ameaça (real ou ficcional), os homens não se queixam, pois não? Aliás, nós até acabamos por achar um tanto ou quanto divertido.

Todo o nosso propósito é a diversão. Tudo o que fazemos, tem que ter uma finalidade cómica. Contar uma anedota quando se está sozinho, tira uma grande parte da piada. É bom ouvir-se o riso por trás. Esta é talvez a única razão pelo qual nos vamos mantendo unidos. Sabemos que facilmente nos abandonamos uns aos outros. Portanto o principio é, estar lá quando o outro precisa. Pode ser que um dia sejamos nós a precisar. Mesmo que não pareça haver razão, acabamos por concordar com os nossos “colegas”. Atenção: o mesmo não se passa numa disputa entre homens. Isso tende a ser “sangrento”. É mais cada um por si. É assim que funcionamos. Parece estranho, talvez complicado. Mas não é. É inato a nossa pessoa. Nós não vos entendemos, e elas sabem disso. Elas também não nos entendem, e nós não percebemos o como. Somos, simplesmente, um animal social. Por isso é que não conseguimos viver sem vocês. Precisamos de ter alguém do nosso lado.

(Tive um certo problema em escolher a temática depois de já ter criado a lista. Mas agora que comecei facilitou. Aliás, com este post, já sei qual o tema seguinte)

27 junho, 2007

XXX

Hoje em dia, ter trinta anos é quase como chegar à segunda maioridade. Enquanto que aos dezoito são-nos abertas bastantes portas para uma vida em sociedade mais participada, aos trinta anos já não há portas para abrir, mas sim algumas para fechar.
Eu explico: é como se fossemos nós, pessoas de 30 anos (sim, porque eu tenho 30 anos e não 26 como a menina que me convidou para este blog e que por acaso faz hoje anos) obrigadas a ter dado certos passos na vida: casar, ter filhos, ter um emprego estável.
Se não, vejamos... Hoje o técnico da Tv Cabo veio instalar a power box e acabou dizendo: Pronto, agora vocês só têm de usar o comando assim e assado... [Vocês??? Mas qual vocês? Eu!] Outra situação, estou a comprar uma peça de roupa para o meu sobrinho emprestado e oiço Que idade tem o seu filho? [Filho? Não tenho filhos!], ou ainda numa repartição pública: Que idade tem? Trinta? Devo tratá-la por senhora ou menina? [Olhe, tanto faz!] E mais uma ainda passada no local de trabalho: Já está na altura de ter filhos, não é professora? [Pois... é, é.]

Enfim, são muitas as situações em que começamos a sentir o peso dos trinta. Sinceramente, a maior parte das vezes rio-me para dentro e não respondo, mas não deixa de ser engraçado verificar que na nossa sociedade os trinta anos ainda estão associados ao casamento e filhos e quer queiramos quer não, quem está solteiro haverá sempre de ouvir estas e outras perguntas. E isto acontece apesar de caminharmos no sentido contrário, apesar de estar provado que há cada vez mais pessoas solteiras aos trinta anos. É que estar assim ainda tem as suas vantagens, felizmente.

Prá menina...

Este blog foi exclusivamente criado pró menino e prá menina, por uma menina a quem vou dedicar as minhas primeiras palavras aqui, como forma de agradecimento ao convite que me foi feito.
Não me tenho sentido inspirada para escrever, nem tenho tido muito tempo livre, mas hoje nesta data querida resolvi marcar a minha presença...
Sim, estou referenciada na área "Quem escreve", e afinal até escrevo...
Resta saber é se será alguma coisa de jeito ;) Mas isso só o tempo e a critica o dirá!
É que além de pensar, às vezes também digo o que penso e o que os outros possam pensar, mas que nem sempre têm coragem de o dizer. Sei que por vezes deveria pensar mais no que digo...
Poderá ser defeito ou feitio... Poderá ser coragem ou imprudência... Poderá ser antipatia ou frontalidade... Poderá ser tanta coisa... A classificação irá depender da interpretação de cada um.
Não vou estender mais o meu discurso... E termino desejando à menina Sónia (que já não é pita) um Feliz Aniversário ;)